sábado, setembro 11, 2010

The new one

Comecei um blog novo em parceria com minha amiga hoje. Isso já era plano antigo.


Check it up!
http://devaneiosdavidamoderna.blogspot.com/

Back (in black)

Depois de um hiato de 3 meses ( e 9 dias), eis que retorno ao meu querido blog estapafúrdio. Sentiram falta? Acho que não.
...
Bem, não tenho muita coisa pra escrever, e falta-me certa inspiração. Mas logo que tiver um tópico digno de menção, eu publico aqui.

Na verdade, talvez hoje mesmo eu ainda escreva algo. Sei lá.

Até a vista

quarta-feira, junho 02, 2010

Bennet versus Dashwood

Acho impossível ler livros de um mesmo autor e evitar comparações entre eles, ainda mais quanto possuem temas tão parecidos; Acabei de ler Razão e Sensibilidade (1811), e apesar de ter gostado mais de Orgulho e Preconceito (1813), achei que também é um ótimo livro, e um dos melhores que já li. Resolvi então listar os pontos em comum entre ambos os livros, que vem a seguir:

Emma Thompson e Hugh Grant como Elinor Dashwood e
Edward Ferrars na versão cinematográfica de 1995
de
Sense and Sensibility

  • A narrativa
Orgulho e Preconceito, apesar de ter sido publicado após Razão e Sensibilidade, foi escrito antes. Por isso considero a história mais original, e é possível ver alguns elementos de O&P em R&S, apesar do segundo ser mais realista em relação ao primeiro. Semelhanças como a falta de fortuna das protagonistas (e como isso atrapalha na escolha de maridos), personagens intrometidos e inadequados, revelações do caráter de alguns personagens considerados decentes, rompimentos amorosos (que em R&S são mais bruscos do que em O&P.) e protagonistas masculinos reservados, mas passionais, podem ser vistas entre os livros.

Alan Rickman e Kate Winslet como Cel. Brandon
e Marianne Dashwood na versão cinematográfica
de 1995 de
Sense and Sensibility

  • Personagens
As semelhanças entre os personagens é uma das coisas mais marcantes:
- Elizabeth Bennet é a fusão entre Elinor Dashwood e Marianne Dashwood, pois consegue manter suas reações emotivas e racionais em equilíbrio; Já as irmãs Dashwood entram em um equilíbrio em relação aos seus sentimentos com a aproximação do fim da trama, pois durante o resto da narrativa são levadas a tomar atitudes guiadas, como diz o próprio livro, pela razão (Elinor) e pela sensibilidade (Marianne).
-Coronel Brandon, solteirão sisudo que tem interesse por Marianne Dashwood em R&S, lembra Mr. Darcy, o também sisudo protagonista de O&P. A diferença crucial entre ambos está no fato de que o Coronel Brandon é muito mais simpático e humilde que Darcy [!]
-Os antagonistas de ambos os livros, Wickham e Willoughby, possuem desvios de caráter, são mentirosos e caluniadores. A diferença entre eles está no fato de que Willoughby se arrepende de seus atos ( que com certeza são piores que de Wickham!) e tenta se redimir.
-Mrs. Jennings, a viúva rica que cisma em casar os outros e é extremamente intrometida, lembra bastante Mrs. Bennet, mãe da protagonista de O&P, que também tem fixação em casar as filhas e age de forma inadequada em vários momentos, causando certos prejuízos para as filhas mais velhas.
-Mrs. Ferrars, mãe de Edward Ferrars, que é apaixonado por Elinor, é uma espécie de Lady Catherine de Bourgh. Mas não tem tanta expressividade quanto a segunda, apesar de ambas, por nao aceitarem certas uniões amorosas, façam de tudo para prejudicar os envolvidos.
-Mrs. Fanny Dashwood, cunhada das protagonistas, não pode ser realmente comparada com Caroline Bingley, pois é consideravelmente pior que a segunda. Mas ambas são personagens arrogantes e frívolas.

Keira Knightley e Matthew Macfadyen
como Elizabeth Bennet e Fitzwillian Darcy
na versão cinematográfica de 2005
de
Pride and Prejudice


Para aqueles que se interessaram pela história, mas que não querem ler o livro [!], indico as versões para o cinema dos livros, Sense and Sensibility (1995) e Pride and Prejudice (2005). Ambas são excelentes!



Au Revoir!

sábado, maio 22, 2010

It Happened One Night.

É interessante ver como certos filmes feitos antigamente permanecem extremamente atuais, no sentido dos temas abordados. Filmes como Metropolis (1927), Some Like it Hot (1959) e (que agora se tornou um dos meus preferidos!) It Happened One Night (1934).


Peter ensinando Ellie seu método "infalível" pedir carona

A história, que hoje em dia pode soar pouco original e banal, é a seguinte: Ellie (Claudette Colbert, com suas sombrancelhas finérrimas!) é uma herdeira mimada que decide fugir do pai porque este não aceita seu casamento com um playboy de Nova York. Na sua fuga, ela decide tomar um ônibus, coisa que seu pai e os detetives que ele pôs em seu encalço nunca iriam imaginar. No ônibus, conhece um jornalista meio fracassado chamado Peter (Sim, Clark Gable, mais irônico do que nunca!), que ao descobrir a identidade de Ellie resolve tirar proveito da situação e ganhar uma manchete de jornal. Ellie por sua vez, acaba aceitando viajar com o rapaz, já que não sabia mesmo como se virar sozinha. Assim, fingem que são recém-casados para evitar intrometidos (o que não ajuda muito), já que o pai de Ellie estava oferecendo uma recompensa de $10.000 para quem lhe devolvesse a filha.
A viagem dos dois rende cenas hilárias com diálogos sarcátiscos, como a que Peter fala da arte e da psicologia do ato de despir-se (!). A farsa que montam para enganar os detetives (com direito a uma Ellie histérica e Peter, um marido brucutu) e a cena de Peter ensinado a Ellie o método "infalível" para se pedir carona, são as mais engraçadas do filme.
O final, como nas maiorias das comédias românticas, é um tanto óbvio, mas não menos engraçado, com "as muralhas de Jericó" finalmente caindo ao som das trombetas.

Ellie ensinando a Peter o seu método infalível de pedir carona


É o tipo de filme que poderia ser feito hoje, mas que poderia perder parte de sua graça. Sem o charme irônico de Clark Gable e a arrogância e indiferença da Ellie de Claudette Colbert o filme não seria a mesma coisa.




Bem, nos vemos por aí!

sexta-feira, maio 21, 2010

Robin Begins

(CUIDADO! Contém spoilers!)
A nova versão de Robin Hood é um tanto diferente. Ao contrário das outras versões, que mostram o herói como o fora-da-lei da maneira que todos conhecemos, a versão de 2010 simplesmente narra como um tal Robin Longstride se transformou em Robin Hood.



O filme começa em uma batalha na qual o rei Ricardo, voltando da sua cruzada insana,(o que é interesssante, e me fez lembrar o Kingdom of Heaven (2005), também do Ridley Scott. Este termina exatamente com o rei Ricardo partindo para Jerusálem. Seria uma espécie de ligação, talvez?) combate os franceses. Nessa mesma batalha é introduzido um certo Robin Longstride, que não passa de um soldado comum. Nisso o filme se desenrola até a morte do rei. E devido a uma série de eventos, Robin acaba tendo que levar a coroa do rei falecido a Inglaterra para seu irmão maluco, o príncipe João. E também acaba fazendo um pacto com um nobre morimbundo, e deve levar a espada deste para o pai, o que acaba transformando o protagonista numa espécie de office boy [!]
Depois de levar a coroa a Londres, ele finalmente chega em Nottingham para entregar a espada. E encontra um lugar um tanto acabado.
O pai desse nobre pede para que Robin assuma a identidade do seu filho morto para que a viúva, Lady Marion, não seja expulsa da propriedade.
Nessa parte do filme, o ritmo se torna bem lento. Robin salva o lugar e tudo parece que vai ficar bem. Mas uma tropa francesa liderada por um inglês que era próximo do rei João se aproxima da região e promete queimar e saquear tudo.
Bem, o resto do filme são só batalhas, sangue, flechas e etc.
Depois disso, Robin Longstride se torna um fora-da-lei e passa a ser conhecido como [dã] Robin Hood.
No final, passa-se a idéia (ou pelo menos eu entendi assim!) de que seria possível uma continuação, e desse vez, contando a história que já é de conhecimento geral, já que o filme todo funciona como um prólogo, uma espécie de Batman Begins. Mas acho que não daria muito certo uma continuidade.

O filme não é baseado em fatos reais, então não vá esperando encontrar referências históricas reais e tudo mais. Até porquê, Robin Hood não passa de mera especulação!

É um ótimo entretenimento para quem gosta dos épicos típicos de Ridley Scott. Não tão bom quanto Gladiator (2001) ou Kingdom of Heaven, mas que vale a pena ser assistido.

Au revoir!

terça-feira, maio 18, 2010

AFI's 100 movies... O retorno!

Há algum tempo resolvi assistir todos os filmes que estão na lista de 2007 do AFI e fazer comentários relativos a eles aqui no Empada.
Mas acabei desistindo no 97º.
É.

Mas agora, pra dar um tempero a mais pro Empada (apesar de quase ninguém ler isso aqui), resolvi retornar a lista.
.
.
.

E é isso.
Aguardem.

P.S.: Para não parecer que comecei do 97º, aqui vão os links dos outros
100º - Ben Hur (1959)
99º - Toy Story (1995)
98º - Yankee Doodle Dandy (1942)

segunda-feira, maio 10, 2010

De Jane Austen a James Joyce

Estava lendo artigos na internet sobre as obras de Jane Austen e encontrei relacionado ao Orgulho e Preconceito um site de tirinhas, como aquelas que tem na página de horóscopos de jornais.
Resolvi então clicar numa tirinha que dizia a respeito do Mr.Darcy. E achei uma comédia.
Então, resolvi vasculhar o resto do site. Imagina a minha surpresa ao ver que nem Maria Antonieta foi poupada( e é uma das melhores!).
Tem tirinhas sobre História com Napoleão roubando biscoitos, e tirinhas ironizando escritores. As irmãs Brontë também não escaparam.
Ainda não terminei de ler todas, mas o site realmente vale a pena!

Link:
Hark! a vagrant