terça-feira, janeiro 26, 2010

A fixação da Barbie


A Barbie é uma espécie de Benjamin Button. Começou como uma mulherona loira nos anos 50 e agora se tornou uma adolescente tímida. Pelo menos no "Diário da Barbie". Esse é de fato um filme muito assustador: os personagens são feitos de uma técnica um tanto experimental de animação digital, que faz com que tenham cabeça de nordestino (com todo respeito) e um corpo que lembra desenho feito à mão. E o resultado disso é uma cabeça em 3D e um corpo em 2D (sim, a foto acima é do filme [!]). Como se não bastasse isso, o roteiro é chocante. Prepare-se para coisas horríveis.
A Barbie, coitadinha, é uma mocinha estudiosa e de bom coração. Ela tem amigos de verdade e uma banda de, hum, rock, na qual ela é a guitarrista. Mas a Barbie quer mais! Ela não quer ser só a menina que tira boas notas, ela quer ser popular. E o filme se desenrola na sua odisséia de conquistar o cara mais cool do colégio e ser a garota mais popular da escola. Mas durante sua luta desesperada ela se esquece de suas verdadeiras amigas e não percebe que o verdadeiro amor está ao seu lado!
Chocante né não?

E o mais absurdo é a fixação da Barbie em ser cool. Chega a irritar. Ela acha que ser popular é a única razão de frequentar a escola.
Triste, triste.

Eu fico por aqui. E a pergunta que fica no ar: Porque diabos eu vi esse filme?

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